EVIDÊNCIAS DA FRAGMENTAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZADO NO BRASIL RECENTE À PARTIR DE DADOS DE OFERTA DE MÃO DE OBRA
Palabras clave:
intensidade tecnológica, PNADC, escolaridade, subutilizaçãoResumen
Este artigo procura ilustrar que o aumento da escolaridade não tem representado ganhos de
aprendizado e, portanto, de produtividade, porque os anos de estudos não tem se traduzido
no desenvolvimento de habilidades relevantes para as empresas. A partir dos dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) para o período 2012 a
2021, busca-se analisar a inserção dos trabalhadores nos setores de atividade de acordo com
a intensidade tecnológica. Os resultados mostram que, no período, a maior parte dos
trabalhadores está inserida em setores de baixa tecnologia consoante a um aumento da
subutilização da força de trabalho. Esta desconexão entre os esforços da política educacional
sem contrapartida por parte da política industrial e de inovação na criação de espaços de
aprendizado reforça a fragmentação do processo de aprendizagem sendo uma das
explicações para os baixos esforços de inovação na economia brasileira.
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